12/12/13

12A2/12C HOMEWORK

INVERSION AFTER RESTRITIVE ADVERBS (USED ESPECIALLY IN FORMAL ENGLISH

REWRITE THESE SENTENCES BEGINNING THEM AS SUGGESTED:

1. THEY RARELY SPEAK ABOUT HUMAN RIGHTS

Rarely_____________________________________________________________

2. SHE HAS SELDOM PARTICIPATED IN A COMPETITION

Seldom ___________________________________________________________

3. HE HAS NEVER FACED SUCH TERRIBLE PROBLEMS

Never ____________________________________________________________

4. I HAD SCARCELY ENTERED THE SHOP, WHEN I SAW MY UNCLE BEN

Scarcely __________________________________________________________

5. SHE HAD HARDLY FINISHED HER MEAL, WHEN HER BOYFRIEND ARRIVED

Hardly ____________________________________________________________

6. WE HAVE RARELY SEEN SUCH PUBLIC INTERESTS IN THIS AREA

Rarely ___________________________________________________________

7. SHE LITTLE REALIZED THAT HER BOSS HAD DECIDED TO FIRE HER

Little ____________________________________________________________

8. AS SOON AS I HEARD THE RESULTS, I PHONED HIM

No sooner_________________________________________________________

NOW IMAGINE OTHER SENTENCES BEGINNING THEM AS SUGGESTED:

A) Never ________________________________________________________

B) Not only  ______________________________________________________

C) Little _________________________________________________________

D) No sooner _____________________________________________________

F) On no condition _________________________________________________

G) In no way _____________________________________________________

GOOD WORK!

07/12/13

12A2 + 12C TESTE NÚMERO 2 (CORRECÇÃO)

I

1.1. people      1.2. what is happening…        1.3. dictionaries       1.4. country

II

1  puzzled     2  refrain from launching    3  inarguably    4  amazing reach

III   Several answers can be accepted in this group. However, it is highly expected that the links could suit

IV    Several forms can be accepted.

V   1 surprised    2  speakers     3  widely     4  written      5  mutually   

6  understood

VI 

1. … are interviewing local people in English

2.  Will the English language be transformed by non-native speakers?

3.  It is estimated that there are now words from more than…

VII

1.

Passive 1 – This necklace was given to me by them

Passive 2 – I was given this necklace

2.

Passive 1 – A beautiful birthday present has been sent to her.

Passive 2  - She has been sent a beautiful birthday present

3.

Passive 1 – Their pictures should be shown to us.

Passive 2 – We should be shown their pictures.

4.

Passive 1 – The new news is (are) going to be told to them by us

Passive 2 – They are going to be told the new news.

5.

Passive 1 – Was the job I told you about offered to you?

passive 2 – Were you offered the job I told you about?

6.

Passive 1 – Information is being collected from the Internet by the boys.

Passive 2 – Impossible

7.

Passive 1 – The best chocolates in Europe have been boing produced by Switzerland.

Passive 2 – Impossible

8.

Passive 1 - Twenty minutes to get ready were allowed to me by mom.

Passive 2 – I was allowed twenty minutes to get ready.

 

VIII

1. If Mary hadn’t spent many years studying English, she wouldn’t have spoken it so fluently (or mixed: … she wouldn’t speak it so fluently)

Hadn’t Mary spent ( so ) many years studying English, (and) she wouldn’t speak it so fluently.

2. Had Peter heard the radio news and he wouldn’t have driven to work.

COMPOSITION: 50 PERCENT FOR THE CONTENT AND ANOTHER 50 PER CENT FOR THEFORMAL SPEECH.

24/01/13

Chipre Imperial

chipreÉ absolutamente escandalosa a degenerescência dos produtos cosméticos. A falsificação generalizada dos produtos cosméticos está-me a deixar perigosamente nervoso. A pasta medicinal Couto deixou de ser medicinal e vende-se nos no botecos de bairro; a lanolina perdeu a sua mística redentora; o algodão Thermogene, de calor avassalante, já não nos faz cuspir fogo; o washandgo é uma síntese impertinentemente desqualificada do velho trato capilar, tão demorado como conceituado; o pó de arroz virou pó de talco; o sabonete patti da minha infância, inefável de aromas subtilmente afrodisíacos, cheira a outro sabonete qualquer; o Cacharel cheira a limonada.

Mas a história que vos quero contar gira à volta do Chipre Imperial, um sabonete dos anos setenta que representa certamente o mais notório caso de mistificação cosmética.

Na semana passada, deambulando por um supermercado, deparei com uma prateleira do velho sabonete Chipre Imperial e travei às quatro rodas, paralisado pelo espanto e pela saudade. (O espanto parou as duas rodas da frente e a saudade parou as outras duas). Comprei uma boa porção e fui para casa, convicto da transformação que aquele sabonete iria operar na minha vida. Enquanto isso, a minha memória, evasiva e tumultuadamente, transportou-me até a segunda metade da década de setenta: um duche lento, uma expectativa suculenta, um espelho sorridente de pasta Couto, uma hipótese de erecção e o sabonete Chipre Imperial, o ubíquo e compassivo Chipre Imperial, a permanente segurança, o terror impiedoso de todos os odores, a salvação dos dias mornos, o elixir da virilidade absoluta. Uma manhã com Chipre Imperial assegurava-me uma tarde promissora e uma noite sempre irrevogavelmente cumprida. As mulheres sucumbiam ao suave aroma do Chipre e o meu corpo respondia voluptuoso e imponente aos seus ataques inteligentemente subreptícios.

Há oito dias que me lavo (digo, me esfrego, me derreto, me envolvo, inundo) com Chipre Imperial. Só que, desta vez, o sabonete de todas as delícias está miseravelmente falsificado., Nem um único espelho me sorriu, nem uma única mulher reagiu favoravelmente ao meu aroma. Pelo contrário, o sabonete descredibilizou a minha tarde e emudeceu a minha noite. Desinspirou a minha verve, adocicou-me sovacos e cuecas. Enfim, uma miserável falsificação de sabonetes e os falsários por aí livres e impunes!

O meu amigo João Luís disse-me que isso se pode dever ao facto de eu ter feito 61 anos no mês passado. Definitivamente, os nossos amigos estão a ficar destituídos de sentido crítico e acreditam em qualquer patranha. Quer dizer, os falsários proliferam sem restrições e depois o nosso aniversário é que tem a culpa???

       Post 874      (Imagem daqui)